Brasil – 1966
José Gonçalves, nascido em 1966, é um artista brasileiro cuja formação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Estadual de Londrina, Paraná, em 1986, foi apenas o início de sua jornada artística. Em 1991, ele se voltou para a pintura, explorando as possibilidades visuais e temáticas dessa forma de arte. José é conhecido por suas exposições tanto no Brasil quanto internacionalmente, demonstrando uma habilidade única em capturar fragmentos visuais e emocionais através de suas obras.
Suas exposições revelam uma evolução constante em seu estilo e abordagem. Desde sua primeira exposição individual em 1992, ele tem participado de numerosas mostras, destacando-se em galerias como a Zilda Fraletti Galeria de Arte em Curitiba e a Judi Rotenberg Gallery em Boston. Sua obra “Recent Works” em 2015 na Jco’s Fine Art em Los Gatos, Califórnia, é um exemplo da maturidade e refinamento de seu trabalho. José também explora temas de memória e espaço, como visto em “Interiores” no Museu de Arte de Londrina e em “Aflorando Memórias” em Curitiba.
A exposição “M de Marilyn à Madonna” na Roberta Britto Galeria de Arte em São Paulo em 2014, mostra sua habilidade em tecer complexidades culturais em sua arte. Além disso, suas obras foram incluídas em programas internacionais, como o “Programa Paraná Europa” em Modena, Itália, evidenciando seu reconhecimento e impacto além das fronteiras brasileiras.
José Gonçalves continua a evoluir como artista, com uma trajetória que abraça tanto a pintura contemporânea quanto a reflexão sobre o ambiente e a memória cultural. Ele permanece uma figura significativa no cenário artístico, com obras que desafiam e encantam públicos por todo o mundo.
Fontes: http://www.zildafraletti.com/artistas/jose-goncalves
Critica
Não é exagero dizer que o artista plástico José Gonçalves nasceu pintando. Desde muito criança seu domínio sobre desenhos e cores chamavam a atenção. Aos 11 anos chegou a fazer um curso de pintura, mas o senso comum da época de que no Brasil a arte não garante a vida de ninguém levou o então jovem a cursar a faculdade de arquitetura. “Isso foi há quase trinta anos. Naquele tempo não havia tantos programas de computador e fazíamos os projetos todos desenhados à mão”, conta ele que, depois de formado, trabalhou por quatro anos em escritórios de arquitetura em Londrina, no Paraná. O desejo de pintar, no entanto, permanecia. Foi quando, nos anos 90, José Gonçalves tornou a fazer quadros, mas dessa vez para decorar sua nova casa que ficará pronta. “Foi engraçado porque os amigos chegavam na minha casa e pediam para comprar os quadros. Alguns eu dei, outros vendi, e com isso não parei mais de pintar”, conta ele que acabou sendo estimulado a participar do Salão Banestado, em 1992, de onde saiu premiado. Tranquilo, mas determinado, passou a investir no sonho que logo rendeu frutos. “No final dos anos 90 tive a oportunidade de expor em Modena, na Itália. Depois começaram a aparecer muitas oportunidades”. Atualmente o artista conta com um currículo com exposições pelo Brasil e importantes galerias de arte dos Estados Unidos. Seus quadros estão pelo mundo, o que o deixa muito animado. “Não tenho ciúmes. Acho muito bacana quando vejo um deles indo embora”, entrega. Sobre a vida em Londrina, ele pontua. “Gosto muito da cidade que adotei de coração e não há planos para sair daqui. Acredito que o mundo hoje não impõe distâncias e é possível estar em vários lugares em questão de horas. Depois, gosto da luz e do céu dessa cidade. Talvez, se morasse em outro lugar, minha obra fosse mais cinza”. Animado com o presente com o futuro, José Gonçalves mantém a simplicidade. “Meu trabalho é pintar, meu lazer também é pintar. É assim que sempre vão me encontrar. Fora isso, gosto muito de viajar e não abro mão dos meus exercícios fiscos diários, afinal, pintar uma tela é um super esforço e preciso estar preparado”.
Revista Caras.
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